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domingo, 24 de março de 2013

Ao denunciar roubalheiras em 2012, mesmo sem ser profeta, ex-prefeito Roberto França antecipou caos financeiro vivido hoje pelo governo Silval Barbosa, com futuro negro para as próximas gerações


 Em 2012,criticando a decisão do Governo de Mato Grosso em promover cortes orçamentários na ordem de R$ 1,1 bilhão naquele ano, o apresentador de TV e ex-prefeito de Cuiabá não apenas denunciou roubalheiras nos altos escalões do governo, como previu futuro sombrio para o Estado, com as obras (a partir de então) tocadas maciçamente com financiamentos bancários. Casos mais específicos: VLT, Arena Pantanal, trincheiras, pontes e rodovias. Em comentário duríssimo durante seu programa Resumo do Dia (TV Rondon), o polêmico apresentador revelou que o déficit financeiro juntamente com os restos a pagar com fornecedores do Governo de Mato Grosso era na época de de R$ 940 milhões (com sérios riscos de triplicar em 2013). "Precisamos saber como esta fortuna sai pelo vão dos dedos", analisou. O apresentador afirmou ser lamentável verificar denúncias de corrupção como a emissão milionária fraudulenta de cartas de crédito e também juros pagos para empreiteiras. "É carta de crédito com esquema. É empreiteira que faz acordo para receber R$ 30 milhões e recebe R$ 300 milhões. Desse jeito, não há cofre que resista", denunciou. E como que prevendo o caos financeiro que enegreceria brevemente o futuro, ou seja, já a partir de 2013, Roberto França profetizou: "é inaceitável o Governo de Mato Grosso paralisar os investimentos em obras com recursos públicos. Só teremos a partir de agora obras com recursos federais ou empréstimos que nossos filhos pagarão no futuro".

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