Assembleia vota hoje proposta da Secopa
Ocorre na tarde de hoje (27) a discussão sobre o projeto de Lei Complementar que cria a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). O tema está na pauta do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que se reúne a partir das 14 horas.
Os parlamentares vão debater alguns pontos da proposta, que prevê a extinção da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa) e o enxugamento da estrutura, que passaria de 220 servidores para 63. Dos 6 diretores, a nova secretaria terá apenas 4 adjuntos.
Na proposta, a Secretaria Extraordinária de Apoio às Ações da Agecopa e PAC seria incorporada à Secopa. O atual titular, Djalma Sabo Mendes, já foi confirmado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) como 1 dos adjuntos. Cálculos elaborados por técnicos da Casa Civil e da Secretaria de Administração (SAD/MT) apontam que a nova pasta gerará economia de R$ 4 milhões por ano, apenas com salários e encargos.
Outras mensagens do Executivo que serão apreciadas são os termos do financiamento para a implantação do modal de transporte escolhido, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no valor de R$ 740 milhões, e a regulação das Parcerias Público-Privadas (PPP).
Sobre o financiamento, a Caixa Econômica Federal, que concederá o crédito exige garantias governamentais de pagamento dos recursos, com prazo de 30 anos. Já no caso das PPPs, a Casa civil defende valor mínimo por obra de R$ 20 milhões.
Cabo é morto a facadas pelo próprio enteado
cabo da Polícia Militar João Vicente Ferreira, 45, foi assassinado com um golpe de faca no pescoço desferido por seu enteado, um jovem de 18 anos, em Rosário Oeste (128 Km ao norte de Cuiabá). O crime é apontado como tragédia já anunciada, uma vez que os desentendimentos entre eles eram frequentes e recentemente o acusado, Dion Mayllon Dias, 18, havia tentato matar o padrasto com uma facada na mão que foi preciso vários pontos. O jovem já está preso e de acordo com o sub-comandante da PM em Rosário, tenente Roosevelt Maciel Bezerra, já possui diversas passagens pela Polícia por crimes de furto, drogas e estelionato.
Divulgação PM Dion Mayllon Dias é acusado de matar o padrasto, um cabo da PM com uma facada no pescoço e outra na perna |
Após cometer o crime, por volta das 22h30 desta segunda-feira (26) o acusado fugiu no carro da mãe, um Fox de cor preta, placa NIZ 4115, mas foi capturado numa barreira montada na entrada de Nova Olímpia (207 Km a médio-norte de Cuiabá). Ele fugia para a casa de sua esposa, com a qual havia brigado na semana passada e ela tinha voltado para a casa de sua mãe. Neste caso, ele tentava se esconder na casa da sogra.
Não foi informado o motivo do desentendimento que resultou no assassinato do oficial que estava na Polícia Militar há 27 anos, com um golpe no pescoço e outro na perna esquerda. Entretanto, o tenente Roosevelt informa que ele tentava sem sucesso, fazer com que o enteado saísse do mundo do crime e por tal motivo, o relacionamento dentre ambos era bastante turbulento.
Ferreira mantinha um relacionamento com a mãe do acusado há cerca de 6 anos e também enfrentava turbulências, tanto que terminavam e voltavam. Assim, acabava aceitando as atitudes do enteado, que conforme o tenente Roosevelt, foi preso há duas semanas, sob acusação de tráfico de drogas e estelionato, mas já estava solto e acabou matando o padrasto.
Dion Mayllon Dias foi autuado em flagrante pelos policiais de Nova Olímpia e aguarda para ser transferido para Rosário Oeste.
Bancos param em MT
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Mesmo o PMDB fazendo parte da administração do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), lideranças do partido – durante o ato de filiação à sigla – fizeram ontem uma série de críticas à gestão do petebista.
O ato de filiação de lideranças empresariais e comunitárias aconteceu pela manhã. O PMDB não só faz parte da base do prefeito, como também busca mais espaço na gestão Galindo. Todos os discursos críticos contra o prefeito foram presenciados pela secretária de Turismo da Capital, Tânia Bartelli, indicada pelo PMDB para compor o staff do Poder Executivo. Há indicação da agremiação também para cargos de outros escalões.
“O governo não tem legitimidade e é remanescente do governo desastroso de Wilson Santos e este prefeito não foi eleito pelo voto direto do povo”, disse o empresário da Comunicação, João Dorileo Leal, pré-candidato do partido à prefeitura de Cuiabá.
O presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, engrossou as críticas de Dorileo. “Cuiabá precisa de gestão para anteontem. Ninguém em sã consciência dispensa R$ 400 milhões a fundo perdido para privatizar o sistema de água”, denunciou o cacique peemedebista.
Segundo Bezerra, “a saúde de Cuiabá é um poço sem fundo. Pode trazer todo o dinheiro para Cuiabá que não se resolve”. O presidente do PMDB afirmou ainda que a última política pública no setor de água e saneamento da Capital aconteceu na década de 80, quando ele foi governador.
Além da Secretaria de Turismo, o PMDB também era responsável pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da Capital, que estava sob o comando do ex-vereador Mário Lúcio Guimarães. Ele foi substituído pela publicitária Regina kaiser.
À época da substituição, a Executiva do PMDB da Capital se mostrou insatisfeita com a decisão do prefeito, que havia se comprometido em ceder outro espaço para o partido. A bancada peemedebista na Câmara, formada pelos vereadores Domingos Sávio e Arnaldo Penha, tem posição diferente sobre a saída de Mário Lúcio.
Domingos Sávio diz que o secretário foi retirado da pasta por uma retaliação do prefeito pelo fato da bancada ter votado contra o projeto de Lei que abriu a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) à iniciativa privada.
Silval diz que terá controle da Secopa
O governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que se a Agência de Execução das Obras da Copa do Mundo Pantanal (Agecopa) fosse desde o começo uma secretaria de Estado - e não uma autarquia independente - teria “mais controle” da pasta.
Criada em 2009 no governo do hoje senador Blairo Maggi (PR), a autarquia será transformada numa secretaria ligada ao gabinete do governador. O projeto já na Assembleia Legislativa e deve passar pela primeira votação ainda esta semana.
Silval explicou ontem que em pelo formato de secretaria, terá mais acesso para cobrar mais diretamente do secretário caso alguma coisa esteja com problema. Além disso, pelo modelo de autarquia da Agecopa, o governador não pode demitir nenhum diretor sem a aprovação de pelo menos 1/3 da Assembleia Legislativa. “Se uma secretaria não está funcionando eu chamo o secretário e perguntou qual é o problema. Com a Secopa não haverá a preocupação de um secretario não dar certo e eu ter que mandar projeto para a Assembleia para aprovar a mudança. Isso leva tempo e nós não temos mais tempo para perder”, disse Silval.
O governador evita falar sobre nomes que irão compor a nova pasta. Além do secretário, a Secopa terá quatro secretarias-adjuntas. O único nome confirmado até o momento é do defensor público Djalma Sabo Mendes, titular da secretaria extraordinária de apoio as ações do Pac e da Agecopa. “Não tem ninguém definido, vou definir após a aprovação do projeto na Assembleia. O Djalma será um adjunto, fiz o compromisso com ele como secretário e vou manter. Todos os outros vou discutir depois que aprovar o projeto”, disse Silval.
No entanto, o presidente da Agecopa Eder Moraes deve ser o titular da nova pasta. O problema é com os outros seis diretores da Agência. Eles não ficaram contentes com a extinção. O diretor de comunicação da Agência, Roberto França é que tem demonstrado mais insatisfação publicamente. Para ele não haverá espaço na nova secretaria porque toda a parte de comunicação passa ser gerida pela Secretaria de Comunicação do Estado.
Em tom pacificador, Silval disse ontem que todos os diretores terão espaço no governo e que gostaria de ter Roberto França ainda no staff. “Eu falei que quero conversar individualmente com cada um, acredito que todos têm espaço, não tenho a intenção de retaliar ninguém porque todos foram importante nesse período de consolidação de projetos e elaboração. Acho que Roberto está chateado, mas nós vamos conversas com todos”, ressaltou o governador.
Silval fez questão de ressaltar que enquanto a Agecopa não for extinta a Agência continua funcionando. “Até que não se crie a secretaria, a Agecopa está em pleno trabalho, teve a confusão entre os diretores, mas está em ritmo acelerado porque eu estou acompanhando de perto.”, fez questão de frisar o governador diante da crise institucional.
Esta semana o governador pretende fazer esta semana a alteração da matriz de responsabilidade alterando o sistema de transporte a ser implantado em Cuiabá e Várzea de BRT (Bus Rapid Transit) para VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos).
Criada em 2009 no governo do hoje senador Blairo Maggi (PR), a autarquia será transformada numa secretaria ligada ao gabinete do governador. O projeto já na Assembleia Legislativa e deve passar pela primeira votação ainda esta semana.
Silval explicou ontem que em pelo formato de secretaria, terá mais acesso para cobrar mais diretamente do secretário caso alguma coisa esteja com problema. Além disso, pelo modelo de autarquia da Agecopa, o governador não pode demitir nenhum diretor sem a aprovação de pelo menos 1/3 da Assembleia Legislativa. “Se uma secretaria não está funcionando eu chamo o secretário e perguntou qual é o problema. Com a Secopa não haverá a preocupação de um secretario não dar certo e eu ter que mandar projeto para a Assembleia para aprovar a mudança. Isso leva tempo e nós não temos mais tempo para perder”, disse Silval.
O governador evita falar sobre nomes que irão compor a nova pasta. Além do secretário, a Secopa terá quatro secretarias-adjuntas. O único nome confirmado até o momento é do defensor público Djalma Sabo Mendes, titular da secretaria extraordinária de apoio as ações do Pac e da Agecopa. “Não tem ninguém definido, vou definir após a aprovação do projeto na Assembleia. O Djalma será um adjunto, fiz o compromisso com ele como secretário e vou manter. Todos os outros vou discutir depois que aprovar o projeto”, disse Silval.
No entanto, o presidente da Agecopa Eder Moraes deve ser o titular da nova pasta. O problema é com os outros seis diretores da Agência. Eles não ficaram contentes com a extinção. O diretor de comunicação da Agência, Roberto França é que tem demonstrado mais insatisfação publicamente. Para ele não haverá espaço na nova secretaria porque toda a parte de comunicação passa ser gerida pela Secretaria de Comunicação do Estado.
Em tom pacificador, Silval disse ontem que todos os diretores terão espaço no governo e que gostaria de ter Roberto França ainda no staff. “Eu falei que quero conversar individualmente com cada um, acredito que todos têm espaço, não tenho a intenção de retaliar ninguém porque todos foram importante nesse período de consolidação de projetos e elaboração. Acho que Roberto está chateado, mas nós vamos conversas com todos”, ressaltou o governador.
Silval fez questão de ressaltar que enquanto a Agecopa não for extinta a Agência continua funcionando. “Até que não se crie a secretaria, a Agecopa está em pleno trabalho, teve a confusão entre os diretores, mas está em ritmo acelerado porque eu estou acompanhando de perto.”, fez questão de frisar o governador diante da crise institucional.
Esta semana o governador pretende fazer esta semana a alteração da matriz de responsabilidade alterando o sistema de transporte a ser implantado em Cuiabá e Várzea de BRT (Bus Rapid Transit) para VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos).
Garoto de 14 anos forma quadrilha, mas acaba preso com arma na mochila
Três garotos, um deles com apenas 14 anos de idade, tentaram assaltar uma distribuidora de bebidas no bairro Pirinéu, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). No celular de um dos menos apreendidos a Polícia encontrou fotos de outros garotos, todos eles exibindo armas, alguma delas pesadas.
Os quatro garotos – um deles fugiu antes da abordagem da Polícia Militar -, deixaram de ir para a sala de aula onde estudam no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, para formar a quadrilha e praticar assaltos.
Segundo uma das vítimas da distribuidora de bebidas, os “garotos” renderam as pessoas com uma espingarda, mas de repente saíram apressados em duas bicicletas, sem levar nada.
Informados pelo 190 da Polícia Militar de Várzea Grande, os policiais da Força Tática do 4º Batalhão conseguiram interceptá-los ainda no bairro. Dois deles têm 16 anos e o mais novo do grupo, S.S.C. de 14 anos, carregava em sua mochila uma espingarda calibre 20 com um cartucho.
Na mochila, segundo a Polícia Militar, também foi localizado um uniforme de uma escola estadual do bairro Cristo Rei, da mesma cidade, indício de que eles estavam em horário de aula.
Segundo ainda a Polícia Militar, no celular de um dos garotos havia várias fotos e vídeos de outros jovens segurando armas de fogo.
Todos foram encaminhados à Central de Flagrantes para serem autuados em crimes de tentativa de roubo e formação de quadrilha. O garoto S.S.C. também vai responder por crime de porte ilegal de arma de fogo.
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