Contador de Acessos

contador de visitas para blogger

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Parte dos anfíbios do cerrado pode ser extinta até 2050, diz pesquisa

Mais da metade das espécies de anfíbios existentes apenas no cerrado brasileiro podem desaparecer devido às mudanças do clima e a políticas erradas de uso da terra. A conclusão é parte do projeto “Diversidade de anfíbios no cerrado e prioridades para sua conservação em cenários futuros de mudanças climáticas”, desenvolvido pela organização ambiental Pequi, com apoio da Fundação Boticário.
O estudo, que durou quatro anos e foi parte de duas teses de doutorado da Universidade Católica de Brasília, simulou o ambiente do cerrado em 2050, com temperatura 2ºC acima do normal, de acordo com previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Tais características foram aliadas aos modelos atuais de políticas públicas, voltadas para a expansão agrícola na região, com dados sobre o desmatamento do bioma.
Segundo a pesquisa, espécies de anfíbios como sapos e pererecas existentes na região sul do bioma, área que abrange parte de Goiás, o oeste de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Tocantins, poderiam desaparecer devido à destruição de seus habitats, que são áreas úmidas da floresta ou próximo de lagos ou cursos de água.
“A ausência de locais adequados para sobrevivência e a elevação da temperatura no cerrado fariam esses animais procurar por outras regiões amenas. A região de floresta mais próxima seria a Mata Atlântica, mas este bioma já praticamente desapareceu devido à expansão humana”, disse Débora Silvano, professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília e coordenadora do estudo científico. “A falta de ambiente adequado deve impactar na sobrevivência das espécies de anfíbios”, explica.
perereca (Foto: Divulgação/Paula Valdujo) 
Exemplar de perereca P. berohoca, que existe apenas no cerrado e pode desaparecer devido aos efeitos da mudança do clima e do mau uso da terra (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)
Mapeamento
Segundo Débora, foram mapeados no cerrado 204 espécies de anfíbios, sendo que 102 são endêmicas (existem apenas em determinada localidade). Devido aos problemas ambientais citados, ao menos 50% dos animais que vivem somente no bioma desapareceriam, como a perereca P. berohoca e o sapinho B. sazimai.
A população desses animais já pode ter sido reduzida neste ano devido à alta incidência de queimadas no Centro-Oeste, que desde julho sofre com o longo período de estiagem. “Quando é o período de seca, os anfíbios costumam ficam enterrados em camadas úmidas do solo ou mesmo no interior da floresta. Se o fogo atingiu essas áreas, é provável que esses animais tenham sido atingidos”, complementa a pesquisadora.
Outro inimigo da biodiversidade local é o desmatamento. O cerrado brasileiro teve uma área desmatada de 6.469 quilômetros quadrados entre 2009 e 2010, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O número equivale a uma redução de 15,3% em relação à medição anterior (2008-2009), quando o bioma perdeu 7.637 quilômetros quadrados de área.
Em números absolutos, o estado que mais desmatou foi o Maranhão, com uma área de 1.587 km². Percentualmente, o Piauí foi o estado com maior perda de área – 979 km² ou 1,05% da área de cerrado do estado.
Soluções
O estudo conclui que para evitar a mortalidade de espécies, o governo deve criar sistemas de áreas protegidas conectadas, como unidades de conservação com corredores ecológicos, que possibilitaria a migração desses animais entre fragmentos de floresta.
“Isso evitaria a dispersão de espécies. Os anfíbios não conseguem ir muito longe devido à dificuldade de mobilidade. É preciso que o governo realize planejamentos para evitar o desmatamento do bioma, principalmente na porção sul”, afirma Débora.
sapinho (Foto: Divulgação/Paula Valdujo) 
Espécime do sapinho B. sazimai, encontrada apenas no bioma que abrange grande parte do Centro-Oeste do Brasil (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)

 

Uso de veículo dos bombeiros em filme pornô cria polêmica nos EUA

O departamento de bombeiros de Los Angeles, nos EUA, abriu uma investigação sobre a participação de bombeiros e de veículos da corporação na gravação de filmes pornôs, segundo reportagem da emissora de TV "NBC".
Atriz pornô Charley Chase aparece em veículo dos bombeiros realizando atos de cunho sexual. (Foto: Reprodução)Atriz
Em um dos filmes, realizado em Venice Beach, um veículo dos bombeiros foi usado enquanto uma atriz pornô realiza atos obscenos. "Olhe para esse veículo dos bombeiros", diz a atriz pornô Charley Chase, que, em seguida,  sobe nele e realiza atos sexuais.
O chefe do departamento de bombeiros, Brian Cummings, cobrou uma investigação profunda sobre a possível má conduta de membros da corporação, que teriam colaborado com os produtores dos filmes pornôs.
Essa é a segunda vez neste ano que agentes públicos de Los Angeles são alvos de investigação por suposto envolvimento em filmes adultos durante o horário de trabalho. Em abril, a "NBC" revelou que dois agentes de trânsito participaram de um filme pornô.

 

Louva-a-deus ‘imita’ John Travolta ao se sentir ameaçado no Chipre

Com os braços para o ar, as pernas inclinadas e um aparente sorriso na cara, um louva-a-deus foi flagrado no Chipre imitando, sem querer, o ator John Travolta no clássico filme “Os Embalos de Sábado à Noite”, de 1977.
Louva-a-deus foi flagrado no Chipre imitando, sem querer, o ator John Travolta. (Foto: Caters News)
Equilibrando seu corpo em um galho, o inseto foi fotografado por Hasan Baglar, que acidentalmente assustou o inseto, que reagiu fazendo a pose.
O homem de 37 anos, da cidade cipriota de Limassol, disse que a reação do louva-a-deus o surpreendeu. “Eu estava tirando fotos de borboletas, e resolvi descansar porque estava quente. Sentei e vi o inseto em um galho, perto de mim. Parecia que ele estava olhando para mim. Fiquei curioso e fui tocá-lo”, afirmou.
“Assim que eu o toquei, o louva-a-deus abriu suas asas e levantou os braços. Eu até o peguei e coloquei na grama, mas ele manteve a pose perfeitamente. Eu acho que ele ficou com medo, e ouvi que esse é um comportamento normal de um louva-a-deus que se sente ameaçado. Mesmo assim, eu não podia fazer nada além de rir. Foi uma oportunidade de foto que não podia ser desperdiçada”, completou Baglar.

 

Perícia aponta falta de manutenção em obra onde 9 operários morreram

Acidente mata nove operários em Salvador (Foto: Arestides Baptista/ Agencia A Tarde / AE) Imprudência, negligência e imperícia. Estes foram os fatores apresentados na manhã desta sexta-feira (23) pela delegada Jussara Souza para resumir as causas do acidente que matou nove operários em um obra da construção civil em Salvador, no dia 9 de agosto. A perícia constatou que houve falha mecânica e falta de manutenção no elevador que despencou de uma altura de cerca de 80 metros.
Segundo a delegada, o engenheiro Manoel Segura, responsável pela obra, não cumpria com normas regulamentadoras da construção civil. Foi registrada falha de manutenção do guincho e do sistema de freio, que não funcionou, ocasionando a tragédia. “As inspenções nas peças têm que ser registradas em um livro. Esse livro foi solicitado, mas não foi entregue nem à delegacia, nem aos peritos técnicos”, afirma Jussara Souza, ressaltando que não havia sobrecarga no equipamento. A capacidade é para dez pessoas e estava com nove trabalhadores.

No laudo pericial consta que foram encontrados vestígios de graxa nas peças que compunham o elevador, o que segundo os técnicos, descumpre recomendações dos fabricantes. Os peritos afirmaram que peças não originais foram encontradas na estrutura. Outro fator apontado foi a falta de instrução e formação técnica dos funcionários que operavam o elevador.
O engenheiro Manoel Segura, dono da construtora Segura, vai ser responsabilizado pelo descumprimento das normas que regulam a construção civil. O inquérito será encaminhado para o Ministério Público.

 

Homem faz mulher refém em hotel no subúrbio do Rio, diz comandante


Hotel em Madureira (Foto: Reprodução/TV Globo)Hotel em Madureira foi cercado pela polícia na tarde desta sexta-feira (23) (Foto: Reprodução/TV Globo)
A polícia foi chamada para socorrer uma mulher que estaria sendo feita refém por um homem, no início da tarde desta sexta-feira (23), num hotel no subúrbio do Rio. O local fica na Avenida Ministro Edgard Romero, em Madureira e, de acordo com a PM, a via está interditada.
Segundo as primeiras informações do tenente-coronel Jorge Damião, comandante em exercício do 9º BPM (Rocha Miranda), o suspeito estaria com um artefato em mãos. De acordo com o comandante, duas viaturas foram para o local.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), incluindo um negociador e agentes da Coordenadoria de Operações Especiais (Core), também estão no local.
De acordo com o oficial de dia do 9º BPM, Ricardo da Mota Negreiros, o homem entrou sozinho e a pé no hotel e rendeu a camareira do estabelecimento. A mulher conseguiu escapar e o suspeito rendeu outro funcionário.
Ainda de acordo com Negreiros, duas mulheres, que seriam parentes do suspeito, foram para o local para ajudar nas negociações.
Trânsito no localSegundo Centro de Operações da prefeitura da cidade, devido a interdição da Avenida Ministro Edgard Romero, os motoristas que saem de Madureira, devem seguir pela Rua Leopoldino de Oliveira, também no bairro. Já quem sai de Irajá, deve entrar na Rua Guiraréia e, depois seguir pela Estrada de Colégio, todas no subúrbio da cidade.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário