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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Novais pede demissão do Ministério do Turismo após denúncias

Acompanhado do vice-presidente da República, Michel Temer, o ministro do Turismo, Pedro Novais, entregou na tarde desta quarta-feira sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff. A situação política do ministro havia se deteriorado após suspeitas de que ele teria usado recursos públicos para o pagamento de uma governanta e de um motorista para a família. De acordo com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), a decisão foi "pessoal" e não significa que o correligionário tenha perdido apoio das bancadas do PMDB no Congresso.
De acordo com o parlamentar, Novais afirmou, ao deixar o cargo, que precisa se defender das acusações de uso irregular de recursos públicos e que não pretende paralisar o Ministério do Turismo às vésperas da Copa do Mundo de 2014 para se dedicar a responder às suspeitas. "Ele vai responder a todas elas (denúncias). Ele tem razão de sobra para responder a todas elas e manifestou mais uma vez essa convicção. Mas ele entende que isso vai demandar aborrecimentos, constrangimentos e tempo e não quer que o Ministério do Turismo seja penalizado ou paralisado em uma hora importante para o Brasil, com Copa do Mundo, Olimpíadas e com o turismo brasileiro", disse Alves, que participou na vice-presidência da República de reunião que selou o destino político de Novais no primeiro escalão do governo.
"Ele está cumprindo esta importante tarefa por decisão dele, uma decisão pessoal que o seu partido, solidário a ele, acata e respeita. Ele prefere sair em um gesto de agradecemos, reconhecemos e respeitamos", disse o líder do PMDB, que relembrou, por exemplo, que Novais não teve o nome citado na Operação Voucher, da Polícia Federal - que prendeu 36 suspeitos de fraude convênios do Ministério Turismo por meio de emedas parlamentares.
PMDB deve apresentar nomes para sucessão
Ainda hoje, o PMDB deve apresentar opções para suceder Novais na pasta à presidente Dilma. O partido continuará com o controle do ministério e, conforme explicou Alves, a pedido de Temer, será ofertado mais de um nome de um deputado "para mostrar à presidente Dilma e ao governo que o partido tem vários qualificados".
Denúncias
A crise começou com a deflagração da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF), que prendeu, no início de agosto, 36 suspeitos de envolvimento no desvio de recursos de um convênio firmado entre o Ministério do Turismo e uma ONG sediada no Amapá. Entre os presos estavam o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, e um ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).
Dias depois, o jornal Correio Braziliense publicou reportagem que afirmava que Novais teria sido alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as irregularidades do ministério 47 dias antes da operação da PF, sem tomar qualquer medida. Novais negou que tivesse recebido qualquer aviso do TCU.
No dia 20 de agosto, o jornal Folha de S.Paulo denunciou que uma emenda ao Orçamento da União feita por Novais em 2010, quando ainda era deputado federal, liberou R$ 1 milhão do Ministério do Turismo a uma empreiteira fantasma. Segundo o jornal, a emenda destinou recursos da pasta à construção de uma ponte em Barra do Corda, cidade do interior do Maranhão sem nenhuma vocação turística. A sede da Planmetas Construções e Serviços, empresa que venceu a licitação para a obra, fica em um conjunto habitacional de baixa renda na periferia de São Luís.
Outras denúncias vieram do jornal Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, Novais teria usado dinheiro público para pagar a governanta de seu apartamento em Brasília de 2003 a 2010, quando ele era deputado federal pelo PMDB do Maranhão. Em outro caso, o ministro utilizaria irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular de sua mulher, Maria Helena de Melo.

 

Após acusação de abuso, haitianos pedem que ONU deixe o país

Policiais haitianos usaram gás lacrimogêneo em um confronto, nesta quarta-feira, com manifestantes que exigiam a retirada das tropas da ONU do país, depois de soldados uruguaios serem acusados de violentarem sexualmente um homem.
O incidente ocorreu quando cerca de 300 pessoas tentavam chegar a uma praça em frente às ruínas do palácio presidencial de Porto Príncipe, onde ainda há sobreviventes do terremoto de 2010 acampados sob barracas e lonas. Transeuntes e moradores do local, muitos deles segurando crianças pequenas, fugiram do gás lacrimogêneo, e alguns manifestantes atiraram pedras nos policiais.
A Minustah (missão da ONU no Haiti que é comandada por tropas brasileiras) é alvo de protestos desde que veio à tona, no começo do mês, um vídeo gravado por celular em que fuzileiros navais uruguaios são vistos rindo ao afundarem o rosto de um rapaz num colchão e aparentemente cometem abusos sexuais.
Quatro militares uruguaios foram detidos pelo incidente, ocorrido em 28 de julho, e serão submetidos a uma corte marcial. A suposta vítima, Johnny Jean, disse em depoimento a um juiz haitiano que foi violentado.
Aos gritos de "fora Minustah" e "estupradores", os manifestantes fizeram uma passeata pelas ruas da devastada capital. Alguns levavam cartazes chamando a força de paz da ONU de "força de ocupação". A polícia interveio para impedir que o grupo chegasse à praça do Champs de Mars, onde o governo proibiu manifestações.
A Minustah abriu inquérito sobre o incidente de julho, prometendo determinar se a violência sexual realmente aconteceu. O Uruguai já pediu desculpas formais ao Haiti e qualificou de "aberração" a conduta dos acusados.
A missão da ONU já havia ficado malvista no Haiti por causa da suspeita de que soldados nepaleses introduziram uma epidemia de cólera no país, o que motivou distúrbios contra as forças estrangeiras no ano passado.
"Justiça para Johnny, justiça para todas as vítimas de estupro pela Minustah, justiça e indenização para todos os haitianos que são vítimas da epidemia de cólera trazida pela Minustah", pediu o manifestante Simon Mourin, de 30 anos, falando à Reuters. "Eles precisam ir embora, ou entraremos em guerra com eles."
A Minustah foi criada em 2004, sob comando do Brasil, para ajudar a estabilizar o país, assolado por repetidas crises políticas. Seu contingente teve um papel importante nas tarefas humanitárias depois do terremoto do ano passado, que matou até 300 mil pessoas.
O chefe civil chileno da missão disse que irá pedir ao Conselho de Segurança da ONU que autorize uma redução gradual do contingente estrangeiro no país.

 

São-paulinos reforçam discurso de Ceni após polêmica com Neymar

Após a polêmica entre Rogério Ceni e Neymar, em que o goleiro são-paulino disse que o santista simula a maioria das faltas que recebe, os jogadores do São Paulo saíram com discurso concordando com seu capitão. O primeiro a dizer que o atacante santista realmente valoriza as entradas que recebe foi o volante Wellington.
"Também acho (que Neymar simula faltas), acho que ele valoriza muito. Ele é um grande jogador, mas valoriza. Acho que é errado, acaba atrapalhando o árbitro. Dando o cartão errado para o outro jogador. Acho que (o Neymar) não deve fazer isso", afirmou.
Depois, foi a vez de o zagueiro João Filipe engrossar o coro dos são-paulinos contra o atacante do Santos e da Seleção Brasileira. O camisa 21 falou de maneira mais branda e até usou de uma teoria para explicar o porquê de Neymar receber tantas faltas.
"É um excelente jogador, vai ter um futuro brilhante na carreira. Se continuar assim, será um dos melhores do mundo. O problema é que ele é muito franzino, e eu, zagueiro, vou chegar para ganhar a jogada. E ele, por ser franzino, a gente chega nele e pode machucar. Mas ele valoriza um pouco, sim", afirmou o zagueiro.
A declaração de Ceni causou polêmica, foi motivo de resposta do presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, e também repercutiu no Corinthians, com o atacante Emerson saindo em defesa de Neymar.

 

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