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domingo, 28 de setembro de 2014

SENADOR, OLHA O VEXAME! – Visita de José Marcondes, o pequeno Muvuca, ao Senado Federal, deixa o senador Pedro Taques à beira de um ataques de nervos.

Por Enock Cavalcanti em Direito e Torto | Jogo do Poder | Nação brasileira  | Editar - 21/03/2013 7:42
Todos que esperavam ver Pedro Taques envolvido em polêmicas mais produtivas, não podem deixar de se espantar ao ver a trapalhada que se arma no Senado quando Pedro Taques percebe que um blogueiro, que é seu critico contumaz e que ele trata como desafeto, resolveu acompanhar a reunião de uma comissão permanente da Casa. O testemunho do jornalista Cláudio Humberto, que estava no local, é de que o piti de Pedro Taques foi constrangedor. E aguarda-se pela prova de que Muvuca, efetivamente, tenha feito mais que uma piada de mau gosto contra o assustado senador do PDT
A nota divulgada pelo Josias de Souza foi, visivelmente, alimentada pelo gabinete do Pedro Taques no Senado.  Sim, Pedro Taques tem bom transito entre os mais renomados articulistas do PIG que, diante de um Muvuca, não se preocupam em pensar que posa existir um outro lado. O insuspeito Cláudio Humberto, que estava presente na hora do bafafá, diz que o que houve mesmo foi um ataque de nervos do senador Pedro Taques. Um piti constrangedor. Depois do que vi Pedro Taques argumentar, eu estou querendo ler o tal post em que o Muvuca, segundo o Pedro Taques, ameaça matá-lo. A Adriana Vandoni, tão zelosa dos interesses do Pedro Taques, deve ter feito um print – e talvez nos lance mais esclarecimentos sobre este lance, propagandeado por Pedro Taques como se fosse uma espécie de arremetida da Al Qaeda contra ele.  A versão que ouvi do Muvuca, neste final de noite, é que ele, sempre exagerado e abusado como todo mundo conhece, ameaçou, sim, matar o Pedro Taques… mas matar de raiva! Será que os vários processos que Pedro Taques move contra o Muvuca não são bastante para lidar com essa ameaça que vem dos descontrolados blogues na internet contra esta estrela da nova direita parlamentar, que é o Pedro Taques? E olhem que o Muvuca, serviçal de Riva e inscrito, ao que eu saiba, nas fileiras do DEM, também é um direitista de carteirinha. Talvez seja o caso do Pedro Taques conversar com o Renan Calheiros para aprender algumas técnicas de relaxamento quando milhares e milhares de blogues e páginas no Facebook investem contra você, como vem ocorrendo com o próprio Renan Calheiros. Ao que saiba, o Renan Calheiros ainda não mandou prender ninguém e quem o xinga segue livre neste Brasil varonil. O curioso é que, quando se trata de linchar o Renan Calheiros pela internet, Pedro Taques e sua turma (confiram no site da Adriana Vandoni), sempre dão uma força danada. Articulistas do PIG, como Dora Kramer e Anselmo Góis já chegaram a insinuar que qualquer hora dessas o Renan Calheiros haverá de ficar sem condição de entrar num avião ou num restaurante, no eixo Rio-São Paulo-Brasilia, ante a possibilidade de ser cuspido pelos atentos leitores de Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, essa gente bronzeada tão empenhada em acabar com a praga que eles identificam como a praga dos petralhas no Brasil. Será que um Pedro Taques não é bastante para lidar com um Muvuca? Teria sido preciso mesmo envolver a Policia do Senado  nesta história? Problemas da democracia – eu aprendi com o Antero de Barros, que agora anda muito amiguinho do Pedro Taques, já que o Pedro Taques anda tucanando e o Antero é um pós-tucano -, bem, problemas da democracia a gente resolve com mais democracia. Mais democracia para o Muvuca, portanto. Que os processos contra o Muvuca sejam julgados logo para acalmar o senador Pedro Taques.  Pedro Taques parece estar achando que o Muvuca, porque o critica, não tem mais o direito de ir e vir – pelo menos o direito de ir e vir em ambientes nos quais o próprio e assustadiço Pedro Taques esteja presente. Será que essas restrições constam da Constituição que o Pedro Taques tanto diz defender? Confira o noticiário. (EC)
Polícia do Senado contém desafeto de Taques
por Josias de Souza
O senador Pedro Taques (PDT-MT) viveu momentos de tensão nesta quarta-feira (20). Após ameaçá-lo de morte no Facebook, um jornalista de Cuiabá apareceu no Senado. Chama-se José Marcondes. Responde a cinco processos por injúria, calúnia e difamação movidos pelo senador.   Conhecido como Muvuca, o jornalista foi, primeiro, ao gabinete do senador Blairo Maggi (PR-MT). Matogrossense como Taques, Maggi conhece o contencioso. Mandou um assessor avisar Taques, que se espantou com a presença do desafeto nas dependências do Senado.
Em 5 de março, Taques entregara um ofício ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No documento, pedia para ser avisado caso o jornalista entrasse no prédio do Senado. Antes, o senador já havia alertado a Polícia Federal. Na conversa com Renan, Taques historiou o caso. Contou sobre as mensagens veiculadas no Facebook.
Numa delas, o jornalista anotou que poderia “matar” o senador. Noutra, mais recente, informou que iria a Brasília para avistar-se com Renan e com Fernando Collor (PTB-AL), dois adversários políticos de Taques, candidato derrotado à presidência do Senado na eleição de fevereiro passado.   Ao saber, por meio do assessor de Maggi, sobre a presença de Muvuca, Taques foi ao líder do seu partido, Acir Gurgacs (PDT-RO). Como estivessem na Comissão de Infraestrutura do Senado, presidida por Collor, dirigiram-se a ele. Cientificado de que o jornalista o mencionara na internet, Collor apressou-se em ligar para Renan. O presidente do Senado almoçava numa mesa do restaurante brasiliense Stella Grill. Seu celular estava desligado.
Collor, então, tocou o telefone para Gim Argello (DF), líder do PTB no Senado. Ele estava ao lado de Renan, a quem passou o celular. Informado, finalmente, sobre a encrenca, Renan telefonou para a Polícia do Senado. Determinou: 1) que fossem enviados seguranças para proteger Taques; 2) que o jornalista fosse localizado e colocado para fora do prédio. Assim foi feito.
Agora, Taques analisa que providências irá adotar. Em Cuiabá, mercê dos inimigos que colecionou ao longo dos 14 anos em que atuou como Procurador da República, o senador até hoje recebe a proteção de agentes da Polícia Militar. Em Brasília, nada.

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