Equipe da Defesa Civil vistoria fábrica no Distrito Industrial
Uma equipe da Coordenadoria de Atendimento a Acidentes Ambientais da Defesa Civil, órgão vinculado a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), está vistoriando neste momento a fábrica onde na tarde desta quarta-feira (18.09), um acidente acabou provocando uma explosão, seguida de incêndio, em um tanque contendo uma mistura de componentes químicos.
O incêndio teria começado por volta das 16 horas, no momento em que um dos funcionários da fábrica de biodiesel, desligou uma das máquinas catalisadoras de um tanque de cerca de 4 mil litros contendo uma mistura de componentes químicos - metanol, hidróxido de amônia e de sódio -, produtos utilizados na fabricação de biodiesel.
Segundo o coordenador de Atendimento a Acidentes Ambientais, João Carlos Rocha, a contaminação do solo se deu pelo vazamento do biodiesel. A fábrica já foi autorizada pela Defesa Civil a fazer a remoção do produto da área contaminada, tanto na fase líquida como na fase sólida. Essa remoção será feita por uma empresa especializada, contratada pela fábrica. Esse trabalho deve levar cerca de dez dias. Rocha informou também que a fábrica será liberada para fazer os reparos necessários no tanque que explodiu. UEMURA: "Querem me transformar em bandido"; "foi um equívoco", diz advogado
Equívoco e muito sensacionalismo. Uma pessoa não pode responder a dois processos pelo mesmo crime. As denúncias contra o empresário Kazuyoshi Uemura, também conhecido como Júlio Uemura de 61 anos já estão sendo investigadas e julgadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A segunda prisão dele foi motivada por uma representação indevida que induziu o Ministério Público e a Justiça do Estado do Espírito Santo a decretar uma nova prisão como se fosse um fato ou um caso novo, quando na realidade é o mesmo processo que já tramita em Cuiabá. As explicações são do advogado Ricardo Monteiro. Uemura sempre jurou inocência e sempre fez, inclusive desafios. Um advogado que defende a causa do também empresário Wanderley Sisconeti, radicado em Venda Nova dos Imigrantes, no Espírito Santo, entrou com uma representação criminal naquele Estado contra Uemura. O Ministério Público local acatou e representou pela prisão preventiva do empresário de Cuiabá.
Logo em seguida a Justiça do Espírito Santo decretou a prisão de Uemura, preso por policiais do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso que cumpriram mandado judicial. “Isso é um grande e descabido equívoco. Esse é um processo de Mato Grosso, e não do Espírito Santo. Ou seja, abriram mais um processo com os mesmos personagens e as mesmas acusações do processo que está em fase final no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Isso é, no mínimo um grande erro jurídico, para não dizer um absurdo.
O advogado Ricardo Monteiro conta que a mesma vítima do Espírito Santo, o senhor Wanderley, é a mesma vítima que fez a denúncia em Cuiabá contra o senhor Uemura. Fez a denúncia e também já foi ouvida em audiências várias vezes. E o que ainda mais impressionante, prossegue Monteiro, é que o advogado do senhor Wanderley tinha conhecimento do processo que tramita em Cuiabá e mesmo fez uma nova representação no outro Estado, numa clara indução de erro.
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